quinta-feira, 14 de julho de 2011

Fênix



Esta lenda da Fênix, eu ofereço, em homenagem a meus colegas Professores de Santa Catarina, que depois de chegarem à exaustão,numa greve a favor de uma Educação melhor, foram simplesmente ‘ignorados , tratados como medíocres, insultados’ e pior: só perderam o pouco que já existia nesta carreira que simplesmente é a BASE DE CIDADANIA DE QUALQUER PAÍS.
Professores, sejam como a FÊNIX!!!!!!! Renasçam!Nossa profissão e nossos alunos são maiores do que a ignorância , a ganância e a falta de amor destas pessoas que jamais conseguirão ‘derrubar’ aqueles que lutam e que não se calam .

Eis a Fênix

Ave fabulosa que, segundo a mitologia, vivia durante muitos séculos e que, depois de queimada, renascia das cinzas. Significa, também, única na sua espécie ou gênero e superior às outras.

Na mitologia Antiga, a Fênix habitava os desertos da Arábia e vivia muitos séculos. Era do tamanho de uma águia, tinha na cabeça uma crista brilhante, as penas do pescoço eram douradas e as outras, de cor púrpura, a cauda era branca com plumas encarnadas e os olhos brilhantes como estrelas.

Diz-se que, quando sentia aproximar seu fim, fazia um ninho com ramos untados de gomas odoríferas, expunha-o aos raios do Sol, nele se abrasando. Das suas cinzas nascia um verme, ou um ovo, segundo outros, do qual nascia uma nova Fênix, cujo primeiro cuidado era transportar a Heliópolis e depositar, no altar do Sol, os restos de seu pai. Era um símbolo do Sol e, entre os egípcios, um emblema da alma.


A Fênix é, também, símbolo da morte e renascimento perpétuo da natureza.
Esta ave fabulosa é o símbolo do renascimento e da ressurreição.
Neste sentido, ela simboliza o Cristo ou o Iniciado, recebendo uma segunda vida, em troca daquela que sacrificou pela humanidade.



A antiga lenda mitológica da Fênix é muito familiar. Dizia-se que vivia seiscentos anos no deserto, construindo, para si mesma, uma "pira funerária" com madeiras aromáticas; que acende, abanando-a com as asas e emergindo das chamas com uma nova vida.


Desde os tempos mais remotos da humanidade, o fogo tem sido adorado por todos os povos, como símbolo da vida ou da força animadora, seja diretamente como fogo aceso, seja como Sol. Por isso, o fogo sempre foi sagrado.
Para nós, estudantes da Sabedoria Iniciática das Idades, o Fogo Sagrado reside no Homem em estado latente e deverá ser transformado em Energia Consciência

3 comentários:

  1. Su, amada... vou te dizer o quê, hein? Dissestes tudo... Bela homenagem minha amiga e colega de profissão.

    Minha alma esta machucada. O que presenciei nesses cinquenta e poucos dias, foram verdadeiros guerreiros. Pessoas se ajudando (no financeiro, pois tivemos salários cortados), pessoas se amando, pessoas compartilhando sorrisos e lágrimas e olha que eu bem poderia te contar inúmeras histórias (passeatas, discussões, conversas, palestras, solidariedade da sociedade, etc...) Mas com certeza esse espaço seria muito pouco para isso.

    Gratidão por tão bela mensagem. Sempre lembro da Fênix nessas situações.

    Tem um texto de um colega professor que gosto muito e que você me permitir, fica para o apreciamento e reflexão de teus leitores.

    13 de julho de 2011 ficará marcado na história do magistério público catarinense..

    BjOo Su... tu é show sempre querida... e eu te amo e admiro por isso!

    'Antes de terminar a primavera, Josué cumpria sempre o mesmo ritual, que no seu entender de homem simples e organizado, era de sua obrigação. Assim como era obrigação do homem do lampião acender todas as noites, pontualmente às sete horas, todos os lampiões da vila. Assim como era obrigação do guarda noturno velar pelos sonhos alheios.
    Josué era um homem de obrigações, obrigações que lhe foram chegando com os anos vividos… Era também um ser solitário, pois os seus também foram partindo com os anos vividos. E ele ficara sem entender como a solidão se aconchegou em sua alma.
    Na pequena vila, distante de tudo e de todos, Josué levava uma vida pacata, que mudava quando a primavera estava para acabar, e a presença das flores ainda coloria o vale.
    Era então chegada à hora de Josué cumprir a sua tarefa, era o momento sublime da vida rotineira e solitária de Josué.
    O homem então, dentro da sua razão de homem incumbido de algo divino a realizar, esperava ansioso o dia amanhecer, e quando o homem do lampião apagava o último lume, quando o guarda noturno dava seu último apito, Josué saia pelos campos orvalhados pela noite, acompanhado de suas idéias e obrigações, ia colhendo com cuidado todas as flores que encontrava pelo caminho e guardava-as em um saco já bastante surrado pelos anos de uso. Assim, Josué passava o resto do dia, catando flores e mais flores, até o anoitecer.
    Aí então, ele esperava a vila dormir e o guarda noturno cochilar nas escadarias da igreja (segredo que só Josué conhecia) e saía pelas ruas espalhando as flores colhidas durante o dia… Espalhando-as generosamente nas calçadas, na frente das casas do comércio, na cadeia local, na pequena escolinha, e até mesmo na área de uma casa, que segundo suspeitas dos moradores locais, funcionava um cabaré!
    O saco aos poucos, ficava vazio, preenchido pelo forte perfume das flores.
    Quando a vila acordava Josué já estava longe, já não tinha mais obrigações!
    E o povo da vila mais uma vez despertava com o perfume das flores embriagando suas vidas, e ninguém conseguia descobrir o autor de tão maravilhosa obra.
    E assim Josué foi enterrado em uma vala comum, na terra úmida e escura. E não me lembro de ter visto algum vaso com flores na sua sepultura!
    E também nunca mais o povo da vila acordou com o perfume das flores…
    Sejamos todos nós, professores, entregadores de flores… Não importa o lugar, não importa quem as receba, nem mesmo se seremos recompensados pelos governos que passarão diante de nossos olhos.
    O mais importante é que em nossas mãos ficarão os perfumes das flores ofertadas, e os nossos ensinamentos se perpetuarão nos corações dos nossos educandos.'
    AUTOR: Professor Angelo de Souza. Apae de Braço do Norte.

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  2. Deus do ceu, estou chorando...

    ;o(


    Não tenho palavras. É muita injustiça. A Fênix e a História do professor Angelo são lindas, mas o professor precisa ler, se atualizar, comer, viver tranquilamente e se alimentar... Um mundo melhor valorizaria os mestres, inclusive, com carinho. Ainda não temos um Mundo melhor. Lamentável.

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  3. poxa vida!
    nem tenho nada pra dizer
    lindo lindo lindo!!!!

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