Para início de conversa, o cloreto de sódio (o nome
químico do popular
sal de cozinha), não é a única substância dissolvida nos oceanos, existem
outros minerais que participam do “tempero” da água. No mar também há cloreto
de magnésio, bicarbonato de cálcio, sulfato de magnésio, sulfato de cálcio e
cloreto de potássio, entre outros. O sabor salgado do cloreto de sódio acabou
predominando porque a substância é, de longe, bem mais abundante que as outras.
O que muita gente não sabe é que na verdade o sal existente
no mar sai das rochas, é carregado pelos rios
e se concentra nos oceanos. Mas para entender direito como isso funciona, é
preciso entender algumas curiosidades do ciclo da água: No nosso planeta, 84%
do total da água evaporada em direção à atmosfera sai dos oceanos. No entanto,
por causa da ação dos ventos, apenas 77% do total de água que retorna à
superfície em forma de chuva cai sobre esses mesmos oceanos. Com os rios, a
proporção é diferente: eles recebem mais água do que perdem, exatamente o
contrário do que ocorre nos oceanos. Para manter o sistema em equilíbrio, os
rios correm para o mar.
Quando percorrem os continentes, as águas dos rios carregam
íons de cloro e de sódio. Esses íons se soltam das rochas nos leitos dos rios e
se unem formando o cloreto de sódio, o sal de cozinha, que é levado junto com a
água dos rios até o mar.
Bom, aí como o sal não evapora com a água, toda essa
substância carregada pelos rios do planeta vai se acumulando nos mares. A
repetição desse processo ao longo de centenas de milhões de anos de formação da
Terra aumentou a concentração do cloreto de sódio nos oceanos, tornando-os
salgados como são hoje em dia.
Que interessante. o texto é bem explicativo! Como é bom vir aqui Su!! beijo amiga
ResponderExcluirQue bom que gostas de vir aqui. Bjs minha querida Vivi.
ResponderExcluir