No final de 2009, houve vários despejos e assassinatos dos
indígenas realizados por pistoleiros na região de Cone Sul de MS. Além disso,
neste primeiro semestre, estão em cursos vários processos que podem resultar em
despejos, autorizados, ou não, pela Justiça. Muitos grupos Guarani-Kaiowá nessa
situação já nem sabem mais a quem recorrer para garantir os seus direitos.
Hoje, como se vê na mídia em MS, para
grande parte dos políticos locais, missionários, jornalistas e, sobretudo,
fazendeiros, os povos indígenas são invasores de terras, pagãos, infiéis e
violentos, a serem evangelizados, pacificados, “civilizados”, denunciados e
exterminados.
Na concepção de muitos dos chamados “produtores rurais”, os
indígenas não deveriam reivindicar a implementação dos seus direitos, nem
deveriam contar com a proteção das leis e da Justiça brasileiras. Em alto e bom
som, vários anunciam que os indígenas podem ser assassinados, massacrados e
escravizados, sob o regime de ameaça de morte dos pistoleiros contratados.
De fato, os assassinatos de indígenas estão ocorrendo de forma perversa e cruel em todas as regiões do Mato Grosso Sul. Atualmente, a forma mais destacada de exploração ou escravização da mão-de-obra Guarani-Kaiowá são as usinas de álcool e açúcar. É evidente que essa dominação é não só permitida como também fomentada pelos próprios sistemas de poderes políticos e econômicos dominantes no Brasil. Os direitos indígenas garantidos na Constituição Federal estão sendo claramente ignorados em Mato Grosso do Sul.
De fato, os assassinatos de indígenas estão ocorrendo de forma perversa e cruel em todas as regiões do Mato Grosso Sul. Atualmente, a forma mais destacada de exploração ou escravização da mão-de-obra Guarani-Kaiowá são as usinas de álcool e açúcar. É evidente que essa dominação é não só permitida como também fomentada pelos próprios sistemas de poderes políticos e econômicos dominantes no Brasil. Os direitos indígenas garantidos na Constituição Federal estão sendo claramente ignorados em Mato Grosso do Sul.
Como este assunto virou notícia nas redes sociais e na
imprensa internacional, pode ser que a Justiça Federal, Funai, etc . tomem
alguma atitude a respeito. Lamentável !!
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