Por dia, pelo menos cem mil visitantes passam por ela. Cinco estações de metrô e mais de 50 prédios estão conectados à cidade subterrânea. Falando assim, parece até um labirinto, não é mesmo? Digamos que sim. Existem pelo menos 60 pontos em que o pedestre precisa decidir qual direção tomar. Dependendo da escolha, você pode sair em vários locais diferentes. Pra não se perder, fique atento aos mapas. Outra dica é olhar pro chão, observar o piso: quando ele muda significa que você está debaixo de um outro prédio.
E preste atenção aos sinais: na palavra Path, cada cor indica uma direção diferente: o “P” em vermelho representa o sul; o “A” em laranja, o oeste; o “T” em azul indica o norte e o “H” em amarelo, o leste. A cidade “underground” tem ainda uma outra grande utilidade: ela serve de rota alternativa durante os meses mais frios, quando a temperatura chega perto de trinta graus negativos. Nem todo mundo tem coragem de encarar a neve e o frio. Mas este clima congelante é também um aliado. A comerciante Leila Ali abriu esta loja na cidade subterrânea há sete anos, e diz que no inverno fatura mais. “Muita gente adora fazer compras aqui porque todos querem ficar aquecidos no inverno, especialmente em Toronto que é muito frio, por isso é maravilhoso trabalhar aqui”, diz ela.
Debaixo da terra, na Path, não importa a estação: de verão a inverno o clima é sempre agradável. E a ideia de se esconder sob o asfalto se espalhou pelo mundo: outras cidades também possuem um complexo subterrâneo, como Montreal, no Canadá, Minneapolis e Houston, nos Estados Unidos, além de Osaka, no Japão e Cingapura. Em Toronto, a prefeitura anunciou um projeto de expansão. Quando ele estiver concluído, a cidade subterrânea terá 60 quilômetros de extensão e 170 pontos de acesso. Aí sim, talvez seja ainda mais difícil encontrar gente caminhando nas ruas lá do lado de cima, mesmo em dias ensolarados de primavera.
ESTA É UMA OPÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DAS GRANDES CIDADES NO BRASIL.
Achei interessante por demais almada, mas como tenho claustrofobia, penso que ficaria meio apavorada ao pensar que estaria num buraco...rs.
ResponderExcluirBeijão almada.
Mas almada acho que a sensação não é esta. É tudo muito largo, eu adoraria uma dessas. Sem poluição, carros, etc.
ResponderExcluirE 125 saídas. Só isto já encoraja.
Bjão linda!