Nos últimos dias, centenas de pinguins apareceram mortos no litoral do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro. Para descobrir por que as aves estão morrendo, biólogos fazem trabalho de pesquisa.
Os pinguins de Magalhães vêm do sul da Argentina e chegam à costa entre junho e dezembro. Noventa e oito por cento das aves morrem no primeiro ano de vida. Os pinguins se perdem do grupo e não encontram alimento. Outros não escapam da ação do homem. O grupo concluiu que o plástico causa grande parte das mortes.
O petróleo também é um vilão. Ao contrário do que se pensa, não são os grandes vazamentos de óleo que provocam as mortes dos pinguins. Geralmente, eles acabam morrendo por causa do descuido dos barqueiros, que ao fazerem a manutenção dos motores, descartam o óleo usado no mar. “Mesmo pequenas manchas, uma vez que gruda na pele do pingüim, ele não consegue mais manter a temperatura do corpo. Morre por causa do frio”, explica a bióloga Virgínia Petry.
Os biólogos retiram amostras dos animais recolhidos para descobrir o tipo de alimentação da ave. Também confirmam a causa da morte e se o pinguim tem algum vírus perigoso para o homem, especialmente o da gripe aviária.
O trabalho é feito todos os meses, sempre com a esperança de encontrar mais vida.
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