sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Educar é formar pessoas
É urgente a ‘mudança’ na Educação!
Nossos jovens precisam sair da ‘mesmice’ , aprenderem a pensar, ter caráter, respeitar, analisar e saber qual é a melhor maneira de terem um futuro estruturado e feliz.
Os valores estão invertidos há muito tempo. Como ser um cidadão, votar, por exemplo, sem saber a importância do dia a dia do País e do Mundo?
Peço aos professores, que atuem no sentido da formação de seu alunos, como seres humanos capazes de mudar para melhor o que acontece de errado, pelo menos na cidade onde moram!
É necessária e urgente, da mesma forma , a conversa e o exemplo familiar.
Não há outra saída!
Coloco aqui um texto que diz tudo sobre a realidade atual da Educação.
O que caracteriza uma nova era? Arrisco dizer que uma nova era surge quando o mundo percebe que aquilo que era diferencial, de tanto ser desejado, perseguido e conquistado, acabou transformando-se em commodity.
Ou seja: quando mais e mais pessoas passam a ter acesso, o fato de simplesmente “ter” esse ou aquele bem ou informação já não representa mais diferencial algum.
Assim é com a tecnologia. Assim é com a informação. Assim deveria ser com as atitudes, estas sim, difíceis de se transformar em commodities. São justamente elas que hoje compõem o grande diferencial, numa sociedade onde “ter” e o “ser” ainda confundem a cabeça de muita gente.
A formação do ser humano integral, que além do conhecimento em si, também desenvolva-se material, cultural e socialmente, tem sido um dos grandes desafios de quem promove educação, seja ela acadêmica ou corporativa.
Educação é porta de entrada e de saída. Porém, além de trabalhar conhecimento, habilidades e atitudes em igual importância, ela deve estimular a capacidade de combinação e de entrega destes fatores pelo indivíduo. Focar apenas em conhecimentos e habilidades é correr o risco de formar gênios incompreendidos.
Focar apenas em atitudes, desconsiderando conhecimentos e habilidades, também é problema grave: nada mais perigoso do que burros altamente motivados.
Modelos de educação sustentados no conforto do puramente técnico, já se tornaram commodity. Isolados já não promovem diferencial algum. Afinal, sobram diplomas, porém a escassez de qualificação hoje é um dos grandes dramas das empresas. Em outras palavras, é preciso exigir dos alunos não trabalhos em grupo, mas sim trabalhos de equipe, estimulando a competitividade sadia, o empreendedorismo, a colaboração criativa e a visão holística, entre outros.
Estes são os diferenciais que devem ser perseguidos tanto pelas instituições de ensino quanto pelas empresas, diminuindo o abismo que ainda existe entre elas. Caso um dia estes fatores se tornem commodities, certamente estaremos entrando em uma nova era. Mas hoje, a busca desses diferenciais, além de dar a tônica, é mais que urgente.
A educação da nossa era deve preocupar-se não só em formar técnicos, mas em formar pessoas. Ela precisa recuperar a formação de valores que começa em casa, passar pelas instituições de ensino para o estímulo ao conhecimento e seguir seu curso na vida profissional, através do treinamento e do desenvolvimento pessoal.
Ela não deve focar apenas no “ter”, seja ele relacionado a diploma ou dinheiro, esquecendo-se do “ser”. Na busca do “ser” pleno, o “ter é uma mera consequência.
Por: Eduardo Zugaib
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Sueli mais uma vez te parabenizo pela tua sensibilidade ao escolher este belo post.
ResponderExcluirConcluo, usando palavras que não são minhas, mas que confirmam o que acabei de ler,"Uma das tarefas da instituição de ensino é formar pessoas. As universidades estão sendo excessivamente pragmáticas, só para investir no conhecimento, e não no sentido ético da educação", diz Célio da Cunha, 66, professor da UnB (Universidade de Brasília) e que trabalhou durante 11 anos para a Unesco
Janete, há muito tempo noto isso.
ResponderExcluirTodos só querem 'passar'. E conteúdo informativo, proporcionando uma 'guerra' na corrida aos vestibulares.Enquanto isso, os valores se invertem e prejudicam os jovens mais adiante, quando terão que trabalhar e agir corretamente na sociedade.