quinta-feira, 22 de abril de 2010
A Vitória-régia
Lembrando os indígenas, (dia 19 DE ABRIL))primeiros habitantes do nosso lindo País, faço aqui uma homenagem às LENDAS INDÍGENAS e à nossa flora através da
VITÓRIA -RÉGIA, PLANTA QUE MANTÉM UMIDADE E AUXILIA MUITO O DESNVOLVIMENTO DOS ECOSSISTEMAS .Além disso, atualmente é cobiçada pelo mundo inteiro que aqui vem buscar as espécies nativas e conhecimento para aplicação em seus países, principalmente na ‘cura de doenças’.
O nome VITÓRIA-RÉGIA foi dado pelo homem branco em homenagem à rainha Vitória, por ser uma planta exuberante e majestosa.
A vitória-régia ou victória-régia (Victoria amazonica) é uma planta aquática típica da região amazônica. Ela possui uma grande folha em forma de círculo, que fica sobre a superfície da água, e pode chegar a ter até 2,5 metros de diâmetro e suportar até 40 quilos se forem bem distruibuídos em sua superfície.
Sua flor (a floração ocorre desde o início de março até julho) é branca e abre-se apenas à noite, a partir das seis horas da tarde, e expelem uma divina fragrância noturna adocicado do abricó, chamada pelos europeus de "rosa lacustre", mantem-se aberta até aproximadamente as nove horas da manhã do dia seguinte. No segundo dia, o da polinização, a flor é cor de rosa.
A LENDA DA VITÓRIA-RÉGIA
A lenda da vitória-régia é uma lenda brasileira de origem indígena tupi-guarani.
Há muitos anos, em uma tribo indígena, contava-se que a lua (Jaci, para os índios) era uma deusa que ao despontar a noite, beijava e enchia de luz os rostos das mais belas virgens índias da aldeia - as cunhantãs-moças. Sempre que ela se escondia atrás das montanhas, levava para si as moças de sua preferência e as transformava em estrelas no firmamento.
Uma linda jovem virgem da tribo, a guerreira Naiá, vivia sonhando com este encontro e mal podia esperar pelo grande dia em que seria chamada por Jaci. Os anciãos da tribo alertavam Naiá: depois de seu encontro com a sedutora deusa, as moças perdiam seu sangue e sua carne, tornando-se luz - viravam as estrelas do céu. Mas quem a impediria? Naiá queria porque queria ser levada pela lua. À noite, cavalgava pelas montanhas atrás dela, sem nunca alcançá-la. Todas as noites eram assim, e a jovem índia definhava, sonhando com o encontro, sem desistir. Não comia e nem bebia nada. Tão obcecada ficou que não havia pajé que lhe desse jeito.
Um dia, tendo parado para descansar à beira de um lago, viu em sua superfície a imagem do deusa amada: a lua refletida em suas águas. Cega pelo seu sonho, lançou-se ao fundo e se afogou. A lua, compadecida, quis recompensar o sacrifício da bela jovem india, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente de todas aquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "ESTRELA DAS ÁGUAS", única e perfeita, que é a planta vitória-régia. Assim, nasceu uma linda planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam rosadas.
A persistência de Naiá é um exemplo de que ,se NÃO PUDERMOS SER ESTRELAS DO CÉU , SEJAMOS ESTRELAS DA ÁGUA, MAS FAÇAMOS NOSSA CAMINHADA COM DEDICAÇÃO E AMOR. OLHEMOS A NATUREZA. ELA É SÁBIA .
Coloco aqui uma frase que vai como mensagem a todos nós:
“Para que percorres inutilmente o céu inteiro à procura da tua estrela? Põe-na lá.”
Vergílio Ferreira
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Su, amei o post sobre a Vitória Régia. cuja beleza e perfume são inconfundíveis.
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